
O belo poema de Vilarinho,onde a arte amorosa se esprai em vários sentidos de interpretação que ilustro com uma das telas de Rufo, SUITE-9, de quem muito aprecio
a Arte,expressão poética em cores (*).
Visitem os sites de ambos:
http://carlosvilarinho.blogspot.com/
luizcarlosrufo.blogspot.com/2007/12/suite-car...
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretoria Regional do InBrasCi em Belo Horizonte, Mg
Carlos Vilarinho
Pressa em baixo ventre,
Fumegam e arfam,
Os lábios entre as pernas.
Um coito infante.
Nada que julgues
O desmantelado amor e capricho seguinte.
Nada sem razão pertinaz.
Cinzenta paixão pedinte.
Aaah, esse amor de imagem!
Singelo e doce como pudim.
Profunda alcova e vertigem.
Letras implacáveis de amor.
Em encruzilhadas de silêncio,
Remanso na sombra da dor.
Carlos Vilarinho 16/06/08